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TANATÓRIO
TANATÓRIO

O Tanatório

 

Prof. Dr. Oisenyl J. Tâmega

e Prof. Dr. Progresso J. Garcia

 

Continuando neste cativante tema, que é a Tanatopraxia, gostaríamos de salientar a rápida aceitação desta técnica pelos diretores e agentes funerários, além da própria população. Atualmente a população solicita que o corpo de seu ente querido seja preparado pela técnica de nome difícil. As empresas funerárias que não apresentam este serviço de higienização do corpo após a morte, pararam no tempo, estão sendo superadas e não têm contribuído com o processo diferencial e evolutivo do Setor Funerário.

Podemos hoje, mesmo em fase de consolidação da prática da Tanatopraxia, definir esta técnica como o silêncio da morte que traduz e reflete a vida.

 

Neste tópico, o assunto abordado diz respeito à sala destinada a prática da Tanatopraxia, a qual recebe o nome de Tanatório.

O primeiro ponto que devemos comentar, e não poderia ser diferente, o máximo de respeito ao ente recém falecido, tratando-o com todos os conhecimentos científicos aprendidos no curso de tanatopraxia.

 

Tanatório:

  • Não deve ser um ambiente escondido ou um cubículo da funerária, mas sim um local estrategicamente bem situado na empresa. Apesar de reservado e freqüentado apenas pelos técnicos habilitados à prática da tanatopraxia, o tanatório merece ser o local de destaque da empresa funerária, devendo estar sempre limpo e higienizado.

 

  • O acesso ao tanatório deve ser fácil pra os veículos e funcionários da empresa, porém proibido para pessoas estranhas. Nunca pode ser permitido que um amigo ou um familiar do falecido esteja presente durante os procedimentos.

O tanatório deve ser uma sala milimetricamente construída, com projeto de arquitetura próprio para cada funerária, levando em consideração muitos detalhes como:

  • o tamanho da cidade;
  • a previsão de crescimento do serviço;
  • o fluxo de veículos, de macas e de agentes, o espaço disponível para construção e/ou reforma;
  • a altura e o revestimento do laboratório;
  • a ventilação, exaustão, iluminação, distribuição de tomadas e pontos de água;
  • as alturas das bancadas e armários;
  • o banheiro anexo contendo chuveiro de emergência;
  • sistema de esgoto destinado à fossa séptica própria, além de outros detalhes e cuidados que garantem a colocação correta dos equipamentos e que venham a facilitar a preparação do corpo e a limpeza do laboratório.

 

  • A necessidade de fartura de água corrente no tanatório é fundamental. Recomendamos que este deva possuir reservatório independente das outras instalações da funerária.

 

  • O esgoto deve ser lançado, de preferência, em fossa séptica de decantação em carvão ativado. Os resíduos contaminados utilizados na preparação como aventais, luvas, gazes, frascos e roupas eventuais, devem ser descartados em lixo especial e se possível, incinerados.

 

 

O tanatório ideal deve ser compoto de vários ambientes:

  • Um laboratório de preparação e higienização;
  • O tanatório propriamente dito;
  • Uma sala acoplada para vestir e enfeitar o corpo na urna, após a tanatopraxia;
  • Um vestiário exclusivo para o tanatopraxista e um banheiro equipado com chuveiro especial.
  • O piso do tanatório deve ser frio, de cor clara, antiderrapante e de fácil limpeza;
  • As paredes devem ser revestidas com azulejos brancos bem rejuntados e, no teto deve ser aplicado massa corrida e tinta látex branca.
  • As pias, balcões e prateleiras, se possível, devem ser em aço inoxidável ou granito. Isso é um importante cuidado que facilita a assepsia do laboratório.
  • A mesa ideal para a prática da tanatopraxia deve ser em aço inoxidável, assim como os suportes que mantém o corpo suspenso do fundo da mesa, os quais devem ser removíveis para também facilitar a limpeza. O fundo da mesa deve ser discretamente inclinado e ter fluxo contínuo de água no decorrer da preparação de um corpo. A tubulação hidráulica da mesa deve estar embutida na mesma, com registros de segurança e mangueira com esguicho para lavagem do corpo.

 

Não recomendamos que se faça mesa de alvenaria pois é de difícil limpeza, aumentado o risco de contaminação.

 

O tanatório deve ser bem arejado, com sistema de renovação de ar e, se possível, conter um aparelho de ar condicionado.

 

A iluminação precisa ser intensa, semelhante à luz natural, procurando ser direcionada principalmente para a mesa de tanatopraxia.

 

 

 

Após estes rápidos comentários, pode-se notar que esse laboratório tem muitas das características de uma sala de cirurgia e que todos os detalhes devem ser ovservdos para esta atividade possa ser desempenhada corretamente pelo tanatopraxista. Outros aspectos serão aborados em outros tópicos.

 

Obs. Não pertencemos a nenhuma seita ou partido. Estamos falando sempre a mesma linguagem e transferindo informações cientificamente comprovadas para a correta prática da tanatopraxia. É um árduo trabalho, mas continuaremos aglutinados em torno do mesmo ideal que é a valorização do Setor Funerário.